terça-feira, 14 de julho de 2009


Efraim Morais anuncia pedido de auditoria nos contratos do Senado



O senador Efraim Morais (DEM-PB) anunciou nesta terça-feira (14), em Plenário, que irá encaminhar ofício ao Ministério Público Federal (MPF) e ao Tribunal de Contas da União (TCU) solicitando auditoria em todos os contratos realizados pelo Senado desde 2003. A medida, observou, é uma resposta a denúncia publicada na edição desta semana da revista Isto É, segundo a qual Efraim teria recebido comissão de até 30% para que empresas fossem incluídas como fornecedoras do Senado.
- Não vou fazer defesa porque não há como refutar o que não existiu - afirmou.O parlamentar leu declaração do servidor do Senado, Aloysio de Brito Vieira, ex-presidente da Comissão de Licitação da Casa, na qual ele nega irregularidades em processos de licitação e afirma desconhecer "fato que desabone ética ou moralmente a atuação parlamentar ou pessoal" dos senadores citados pela revista, entre os quais Efraim.
O senador pela Paraíba também contestou matéria do jornal Correio Braziliense, que teria divulgado informações incorretas sobre a Operação Mão-de-Obra, da Polícia Federal.
- Começou pelo Correio Braziliense. Cento e poucos dias de manchete e fotografia sem repercussão em outro jornal ou televisão, em nenhum meio de comunicação. E agora, a revista Isto É requentando a matéria, matéria montada com o objetivo de atingir esse senador - protestou.
Efraim ressaltou ainda que, em relação à Operação Mão-de-Obra, tanto o juiz federal que deferiu o monitoramento telefônico dos supostos envolvidos, quanto o procurador do Ministério Público que remeteu os autos à Procuradoria da República do Distrito Federal, julgaram não haver envolvimento de senadores e, portanto, ser desnecessário o envio dos documentos à Procuradoria Geral da República.Efraim afirmou também que, em 2008, encaminhou oficio à Polícia Federal solicitando a abertura de seus sigilos fiscal, bancário e telefônico, tendo em vista a ação penal do Ministério Público referente à Operação Mão-de-Obra, atitude que, segundo ele, "muitos homens públicos não teriam coragem de fazer".
Apoio
O líder do Democratas, José Agripino (RN), parabenizou Efraim pelo pronunciamento e anunciou que o partido subscreverá o ofício ao MPF e ao TCU, para que não restem dúvidas sobre as investigações. Afirmou que o documento será examinado pela bancada e "servirá de reparo à sua imagem de homem público do Brasil e da Paraíba".

Agência Senado

sexta-feira, 10 de julho de 2009

De tudo ficam três coisas...

De tudo ficam três coisas...

A CERTEZA DE ESTARMOS SEMPRE COMEÇANDO A CERTEZA DE QUE É PRECISO CONTINUAR E A CERTEZA DE QUE PODEMOS SER INTERROMPIDOS ANTES DE TERMINARMOS.

PORTANTO:
FAZER DA INTERRUPÇÃO UM CAMINHO NOVO, DA QUEDA UM PASSO DE DANÇA, DO MEDO UMA ESCADA, DO SONHO UMA PONTE, DA PROCURA UM ENCONTRO

FERNANDO SABINO

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Maciel diz que reforma política precisa garantir governabilidade

O senador Marco Maciel (DEM-PE) defendeu a necessidade de o país promover a realização de uma reforma política que melhore o nível de governabilidade do Brasil. A seu ver, somente uma reforma política profunda teria a capacidade de reabilitar as instituições para que elas possam responder às demandas da sociedade.
Segundo o senador, quando a sociedade não se sente representada, é que surgem as crises, que sucedem sem que, muitas vezes, se compreendam suas causas. Ele afirmou acreditar na necessidade de que sejam estabelecidos mecanismos que ampliem a participação política da sociedade.
A democracia pressupõe representação e, por que não dizer, também participação. O fato é que, cada vez mais, fica evidente que, se a democracia representativa é importante, e de fato o é, não podemos deixar de pensar em formas participativas de governar nem de discuti-las argumentou Marco Maciel.
O senador ressaltou que os principais autores que se dedicaram ao estudo dos problemas da representação democrática destacaram que as democracias serão tão mais "democráticas" quanto mais intensa for a participação política.
Na avaliação de Maciel, a maior participação nas decisões governamentais daria mais legitimidade ao ato de governar. De outra parte, contribuiria para que a sociedade se sentisse segura de que o governo estaria viabilizando suas grandes demandas.
O que precisamos é avançar na utilização de novos instrumentos que conciliem representação com participação. Espero que, com as reformas políticas, possamos avançar e dar um novo travejamento à estrutura institucional do país. Darmos novos rumos, portanto, à prática do governo e, sobretudo, à realização dos objetivos que são desejados pela sociedade brasileira disse Marco Maciel.

Fonte: Noticiero Demócrata Cristiano.

Equipe de Saltos Ornamentais disputa o Brasileiro em Brasília



A equipe paraibana de saltos ornamentais participou do Campeonato Brasileiro de Grupos de Idade A/B de Saltos Ornamentais, foi realizado no período de 3 a 5 de julho na piscina do Parque Aquático da Secretaria de Esportes e Lazer, em Brasília.
Com importantes resultados em nível nacional, a equipe paraibana viaja mais uma vez confiante. Os atletas estão em treinamento intensivo na piscina de saltos do Parque Aquático da Vila Olímpica Ronaldo Marinho/Paraíba. A relação dos atletas que estarão defendendo as cores da Paraíba nesta competição será divulgada hoje à tarde.
A delegação que foi a Brasília está sob a coordenação do professor Fernando Retamoza, e conta com o apoio da Secretaria Estadual de Juventude Esporte e Lazer, que tem fortalecido essa modalidade. “ O trabalho do professor Fernando Retamoza tem sido responsável por grandes conquistas para os saltos ornamentais da Paraíba. Por isso mesmo, em que pese às dificuldades que ainda estamos enfrentando, estamos apoiando os atletas e o seu treinador, oferecendo toda a estrutura para o grupo que representa a Paraíba nessa competição”, disse o secretário de esportes da Paraíba, Coronel Francisco de Assis.
Secom-PB

terça-feira, 7 de julho de 2009

Tom espiritual marca cerimônia de adeus a Michael




Los Angeles - O serviço público pela morte do cantor Michael Jackson, assistido por milhões de pessoas ao redor do mundo, teve um tom mais espiritual do que espetacular. A cerimônia foi aberta pela música de um coral de igreja, enquanto o caixão dourado do cantor adentrava o ginásio Staples Center, e transcorreu com discursos melancólicos e performances musicais. O pastor Lucious W. Smith, da Igreja Batista de Pasadena, fez uma oração, seguido pelos cantores Mariah Carey e Trey Lorenz, que cantaram em dueto a música "I'll Be There", lançada na época em que o cantor fazia parte do grupo Jackson 5. Milhões de fãs ao redor do mundo reuniram-se para assistir a cerimônia, que foi transmitida de Tóquio a Paris e vista em todos os lugares pela internet.
Dentre os que estiveram no Staples Center para a homenagem a Michael Jackson estavam o músico Barry Gordy, o reverendo Al Sharpton e as estrelas do basquete Magic Johnson e Kobe Bryant. Jennifer Hudson cantou "Will You Be There" e John Mayer tocou na guitarra uma versão de "Human Nature". "Este é um momento que eu gostaria de não ter visto", disse Stevie Wonder antes de sua performance.
O cantor Smokey Robinson deu início ao serviço lendo mensagens de Diana Ross e de Nelson Mandela, amigos próximos de Jackson. A mensagem do líder sul-africano terminou com a frase "seja forte". Cerca de 20 mil pessoas estavam no Staples Center quando o caixão do cantor chegou ao local. Fãs que tinham o ingresso para a cerimônia usaram pulseiras douradas e receberam uma cópia dourada do programa quando entravam no local. Os irmãos do ídolo carregaram o caixão e usaram uma gravata dourada, uma única luva branca e óculos escuros.


Fonte: (AE-AP)

Sessão Solene marca 15 anos do Plano Real




O Senado Federal realizou uma sessão solene hoje,em comemoração aos 15 anos da implantação do Plano Real.O Senador José Sarney(Presidente do SF) comandou a sessão ao lado do presidente da Câmara dos Deputados Michel Temer (PMDB). Estiveram por lá também o ministro Gilmar Mendes(Presidente do STF) e o ex-ministro da Fazenda Rubens Ricupero.O Ex-Presidente FHC discursou e foi bastante aplaudido por todos, e o deputado José Aníbal (PSDB-SP) destacou a importância do Plano Real e elogiou a postura do então PFL, atual DEM, na construção do plano econômico e ressaltou o trabalho do Senador Marco Maciel(DEM-PE) que ocupou a Vice-Presidência da República durante o período de consolidação do arrojado Plano Real.
Por Daniel Lima

Abaixo-assinado contra a censura na internet durante campanhas






É quase o fim do mundo, mas existe a possibilidade de alguns deputados aprovarem mais restrições ao uso da internet nas campanhas eleitorais. A Juventude Democratas defende que a internet estimula o debate político, portanto não deve ser censurada.A iniciativa do abaixo-assinado, que será enviado a todos os deputados federais, é da Juventude Democratas de Santa Catarina. O documento pede a liberação do uso da internet nas campanhas eleitorais de 2010, incluindo a possibilidade de usar ferramentas como o Twitter, Orkut e da web para arrecadação de dinheiro pelos candidatos, a fim democratizar a campanha eleitoral.

A liberdade na internet é uma ação pelo fortalecimento democrático, uma vez que afasta o cerceamento do jornalismo eletrônico, dando ao jovem o amplo direito de se manifestar politicamente em suas páginas pessoais, mensageiros, chats, blogs e outras formas de comunicação virtual.


José Maranhão e a "Palavra do Governador "

Rádio Tabajara gera 'Palavra do Governador' Programa é retransmitido por mais 20 emissoras

Uma das missões da Rádio Tabajara, ao longo dos anos, tem sido gerar o programa semanal de rádio do governador da Paraíba. No governo atual, pela primeira vez o noticiário oficial do Poder Executivo é levado ao ar no horário da manhã, pois era tradicionalmente transmitido no início da tarde. O programa ‘Palavra do Governador’, com meia hora de duração, vai ao ar sempre às terças-feiras no horário das 7h às 7h30.
Com geração da Rádio Tabajara, ‘Palavra do Governador’ é retransmitido por 29 emissoras de toda a Paraíba. Sob a supervisão geral da secretária de Comunicação Institucional, jornalista Lena Guimarães, o noticiário em que o governador presta contas à sociedade paraibana sobre as ações de Governo tem a coordenação da gerente de Rádio e TV da Secom-PB, jornalista Verônica Guerra, e apresentação dos jornalistas Lenilson Guedes e Edileide Villaça.
Ainda compõem a equipe do programa os jornalistas Marcos Thomaz e Gledjane Maciel, além de Marcelo Xavier e ‘Katimba’, operadores de áudio da Tabajara. Assessores de imprensa das secretarias e órgãos do Estado colaboram com reportagens. Os dez primeiros minutos do ‘Palavra do Governador’ são blocos de notícias lidas pelos locutores Lenilson e Edileide, destacando os principais fatos da semana.
Depois que vai ao ar nas manhãs das terças-feiras, o portal de notícias do Governo do Estado (www.paraiba.pb.gov.br) disponibiliza o áudio do programa aos internautas. Os radialistas paraibanos podem reproduzir trechos da fala do governador em seus programas, a partir da Internet. Por e-mail, a Secom-PB também disponibiliza a sinopse do programa, um áudio do governador, com duração média de 2 a 3 minutos.
Em toda a Paraíba, 29 emissoras de rádio retransmitem o programa semanal do governador. Confira a relação: rádios Cultura e Rural AM, de Guarabira; Maná, de Mamanguape; Clube AM e Caturité AM, de Campina Grande; Serrana AM de Araruna; Independente FM, e Serra Branca FM, de Serra Branca; Cidade AM de Sumé; Espinharas AM, Sertão AM e Itatiunga, de Patos; Difusora AM, Alto Piranhas AM, Oeste AM, Arapuan FM e Patamuté FM, de Cajazeiras; Integração do Brejo, de Bananeiras; 101.7 FM, Arapuan FM e Miramar FM, de João Pessoa; Liberdade FM e Bonsucesso AM, de Pombal; Panorama de Catolé do Rocha; Líder FM e Jornal AM, de Sousa; Educadora AM, de Conceição; Cidade FM, de Piancó; Capivara FM, de Uiraúna, além do Sistema Áudio Máster, de Bayeux.

Fonte: Secom-PB

Efraim Filho:" Jovens querem servir a pátria, não como soldado".




A revista IstoÉ traz, na edição do mês de junho uma reportagem que destaca a luta de parlamentares brasileiros contra a obrigatoriedade do serviço militar. Entre os deputados citados está o paraibano Efraim Filho (DEM), relator da Proposta de Emenda à Constituição que torna o serviço facultativo.
"Os jovens de hoje buscam uma carreira cada vez mais cedo. Muitas vezes eles querem servir à pátria, não como soldados, mas como engenheiros e médicos", afirma Efraim, em um trecho da reportagem assinada pelo jornalista Cláudio Dantas Serqueira.
E continua a revista Além da qualidade do contingente, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, e os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica temem uma redução abrupta dos efetivos brasileiros. "Hoje, um país forte é aquele que possui um Exército profissional", rebate Efraim.
No plenário, os parlamentares rejeitam a tese das Forças Armadas e do Ministério da Defesa, de que, se o alistamento for voluntário só atrairia pobres e analfabetos. Ao contrário, a classe política defende que essa argumentação tem por finalidade convencer a sociedade a continuar arrancando a vocação à força, todo ano, de 1,6 milhão de rapazes.
Veja, abaixo, a íntegra da reportagem:
Nas famílias brasileiras de classe média, quando os filhos completam 18 anos, os pais vivem o drama do alistamento militar obrigatório. Quase todos temem o prejuízo para o estudo ou o trabalho com a interrupção de um ano para prestar o serviço nos quartéis. Nos lares das classes mais baixas, o tormento é o risco de perder o emprego de soldado para os concorrentes - já que a oportunidade é vista como uma das poucas chances de fugir da exclusão do mercado de trabalho.
Entre o pesadelo e o sonho, uma certeza: a obrigatoriedade significa para o cidadão um cerceamento à liberdade de escolha, seja para aqueles sem vocação, seja para os jovens que almejam a carreira militar. Vários países - sobretudo no mundo desenvolvido - aboliram a obrigatoriedade (em tempos de paz) e outros encontraram saídas menos impositivas. Mas o Brasil está atrasado. Bastou a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovar a proposta de emenda constitucional que institui o serviço militar facultativo para homens e mulheres de 17 a 45 anos para provocar uma forte reação do governo.
A derrubada do serviço militar na CCJ é significativa e um sinal de que, no plenário, a tese de que se o alistamento for voluntário só atrairia pobres e analfabetos, como argumentam as Forças Armadas e se agarra o Ministério da Defesa, não é forte o suficiente para convencer a sociedade de que a melhor opção é continuar arrancando a vocação à força, todo ano, de 1,6 milhão de rapazes. "Os jovens de hoje buscam uma carreira cada vez mais cedo. Muitas vezes eles querem servir à pátria, não como soldados, mas como engenheiros e médicos", afirma o deputado Efraim Filho (DEM-PB), relator da emenda.
Além da qualidade do contingente, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, e os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica temem uma redução abrupta dos efetivos brasileiros. "Hoje, um país forte é aquele que possui um Exército profissional", rebate Efraim.Jobim e o ministro de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, ao traçar a Estratégia Nacional de Defesa, marcham em direção oposta à proposta de Efraim e determinaram "o reforço" do serviço militar obrigatório.
O gabinete de Jobim está trabalhando nas regras que definirão o novo perfil socioeconômico dos militares, dentro do espírito que Mangabeira chama de "nivelador republicano". O objetivo é evitar que os filhos de políticos ou grandes empresários escapem de se alistar, como sempre ocorreu. O que Jobim e Mangabeira ignoram é que para a elite a retomada de uma carreira ou dos estudos é muito mais fácil. Ao contrário da classe média e daqueles jovens mais pobres que - sem conseguir a vaga de recruta - são empurrados para outras atividades. Até para o crime.
Mas a emenda de autoria do deputado Silvinho Peccioli (DEM-SP)não é uma iniciativa isolada. Há pelo menos oito propostas com conteúdo semelhante tramitando no Congresso. Além disso, aguardam decisão do Supremo Tribunal Federal 41 ações contra o atual modelo de recrutamento, a baixa remuneração dos recrutas e os parcos benefícios. Os processos entrariam na pauta no início deste mês, mas acabaram sendo adiados por pressão da caserna. Mesmo quem já serviu defende a liberdade de escolha. "Servi, mas me arrependi. Eu estava no 3º ano do ensino médio quando me alistei e foi muito cansativo. Perdia várias aulas, e meu desempenho caiu", afirma o designer gráfico Márcio Adriano Souza Silva. Embora diga que aprendeu muita coisa no Exército, Silva, 27 anos, não recomenda a experiência ao irmão mais novo. "Meu irmão tem um bom emprego. Não vale a pena largar o trabalho", diz.
Nem todos são iguais - O mecânico Vanderson Portela, 33 anos, sempre quis servir, mas também concorda que o ideal é o alistamento voluntário. "Quando me alistei, não tinha nem o ensino fundamental completo", diz, refletindo as estatísticas que mostram que apenas 24% dos alistados completaram esse nível educacional.
"Dentro do quartel consegui estudar, aprender uma profissão e viajar para outros países", conta Portela, que acabou ficando nove anos no Exército e chegou a integrar o contingente brasileiro na missão de paz das Nações Unidas em Angola, entre 1995 e 1997. "Mas quem não queria servir acabava dando trabalho e tirando a vaga de quem estava a fim. Acho que seria uma boa se fosse facultativo", comenta.
O administrador Alan Alves Lopes pensa diferente. Vindo de uma família de classe média baixa, ele diz que encontrou no Exército a possibilidade de ter uma profissão e oferecer uma vida melhor para a família.
"Para mim, foi uma boa oportunidade. Me formei e comecei a trabalhar com administração pública, com licitações dentro do Exército", afirma Lopes, que até hoje presta serviço para a caserna. Rafael Wescley, 18 anos, porém, é frontalmente contrário ao serviço obrigatório: "Eu já estou estagiando e ainda estudo à noite. Se tiver que servir, só vou perder."
O estudo "Serviço Militar Obrigatório Versus Serviço Militar Voluntário: O Grande Dilema", dos consultores legislativos Fernando Carlos Wanderley e Sérgio Fernandes Senna, simpático às Forças Armadas, mostra que os países que instituíram o serviço militar voluntário tiveram que elevar salários para atrair os recrutas. Sem dúvida, é um argumento a favor dos militares.
Mas não responde a uma questão básica: pode o País, em tempos de paz, diante dos desafios econômicos do século XXI, dispor de um ano de vida de seus cidadãos de 18 anos e dizer o que é melhor para eles?